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Teste de personalidade

Dando uma olhada no reader, enquanto deveria estar trabalhando (apagar para marido não ver. Oi amor, te amo tá?), vi um post da Debinha sobre um teste de personalidade e como eu nem gosto dessas coisas, fui fazer e eis o resultado:

O Defensor de Causas [ENFP]

Para os Defensores de Causas nada ocorre que não seja sem um significado, sem um sentido profundo. E eles não querem deixar de viver nenhuma destas experiências. ENFPs precisam experimentar todos os eventos que afetam a vida das pessoas, e então eles ficam ansiosos por relatar as histórias que eles descobriram, na esperança de revelar alguma verdade sobre pessoas e problemas, e para motivar os outros com suas fortes convicções. Esta forte motivação de se fazer ouvir em eventos sociais pode fazer destes Defensores de Causas incansáveis conversadores, como fontes que borbulham e se espalham, derramando suas próprias palavras para colocar tudo para fora. O seu entusiasmo é ilimitado e é frequentemente contagiante, fazendo deles os mais animados de todos os Tipos, e também inspirando outros a se juntarem à sua causa.

Como uma variante dos Idealistas de Platão e dos Eticistas de Aristóteles, os ENFPs são pouco diferentes dos outros xNFx na maioria dos aspectos. Como todos os Idealistas eles são abstratos na comunicação e cooperativos na implementação de objetivos. Eles querem aprender sobre Humanas, são preocupados com a moral das pessoas e trabalham bem com pessoal. Em orientação eles são altruístas, crédulos, místicos, situados em caminhos, e com seus olhos no amanhã. Eles baseiam sua auto-imagem em serem vistos como empáticos, benevolentes e autênticos. Frequentemente inspirados, eles confiam em suas intuições, anseiam por romance, buscam identidade, valorizam reconhecimento, e aspiram pela sabedoria do sábio. Intelectualmente eles têm a tendência de praticar a diplomacia [xNFx] muito mais do que a estratégia [xNTx], logística [xSxJ] e especialmente a tática [xSxP]. Além disso, com sua natureza curiosa e exploradora eles tendem a preferir o papel informativo do Advogado [xNFP] ao papel directivo e planejado do Mentor [xNFJ]. E por causa da sua irrepreensível expressividade eles preferem o papel de Defensor de Causas [ENFP] do que o do Curador [INFP] das almas afligidas.

Como os Tipos do temperamento xNFx, ENFPs são bastante raros, pode-se dizer dois ou três por cento da população, mas num nível superior aos outros eles consideram experiências emocionais intensas como sendo vitais para uma vida plena. Defensores de Causas demonstram uma ampla gama e variedade de emoções e uma grande paixão por novidades, e por isso podem tornar-se entediados rapidamente tanto com situações quanto com pessoas, e resistirem repetir experiências. Além disso, eles nunca podem se desvencilhar completamente da sensação de que uma parte deles é separada, excluída de seu experimentar da vida. Dessa forma, enquanto eles procuram por intensidade emocional, os Defensores de Causas frequentemente se vêem em risco de perder contato com seus sentimentos verdadeiros.

Esses Defensores de Causas [xNFP] expressivos são ferozmente independentes, repudiando qualquer tipo de subordinação, quer em si próprios ou em outros com relação a eles. Infelizmente, Defensores de Causas encontram-se constantemente rodeados por outros que os procuram em busca de sabedoria, inspiração, coragem, e liderança, uma dependência esta que, às vezes, pesa um tanto quanto demasiadamente sobre eles. Na mesma linha, ENFPs esforçam-se para demonstrar uma espécie de autenticidade pessoal espontânea, e essa intenção de sempre serem eles mesmos é geralmente comunicada não-verbalmente às outras pessoas, que consideram isso um tanto atraente. Com grande frequência, porém, seus esforços em serem autênticos são insuficientes, e eles tendem a se auto-flagelar quando se constrangem até minimamente com suas próprias atuações.

Através de sua maneira “sondante” de ser, ENFPs fazem uma varredura contínua do ambiente social, e é provável que nenhuma motivação suspeita escape à sua atenção. Muito mais do que outros xNFx, ENFPs são aguçados e penetrantes observadores das pessoas à sua volta, e são capazes de exercer uma intensa concentração em outra pessoa. A sua atenção nunca é passiva ou casual, nunca vagando, mas sempre dirigida. De fato, vendo a vida como um drama emocionante, abundante de possibilidades tanto para o bem quanto para o mal, os Defensores de Causas tendem a ser hipersensíveis e hiperalertas, sempre prontos para emergências, e por causa disso eles podem sofrer de tensão muscular.

Ao mesmo tempo, ENFPs têm excelentes poderes intuitivos e, muitas vezes, encontram-se tentando ler o que está se passando dentro dos outros, interpretando acontecimentos em termos de motivações ocultas das pessoas, e dando significado especial a palavras ou a ações. Embora essa interpretação possa ser precisa, ela também pode ser negativa, e às vezes imprecisamente negativa, o que pode introduzir um elemento desnecessariamente tóxico à relação. Por exemplo, Defensores de Causas tendem a atribuir mais poder a figuras de autoridade do que realmente nelas há e a crer que estas figuras têm a capacidade de exergá-los com transparência — um poder de “insight” que geralmente não está lá. Desta forma ENFPs podem fazer graves erros de juízo, erros estes que derivam da sua tendência a projetar seus próprios atributos nas outras pessoas, e a focar-se nos dados que confirmam seus próprios viéses.

Apesar da má-interpretação ocasional, Defensores de Causas são habilidosos com pessoas e fazem extenso uso de suas habilidades interpessoais. Eles geralmente possuem um vasto leque de contatos pessoais e telefônicos, esforçando-se na manutenção de ambos os relacionamentos profissionais e pessoais. Eles são acolhedores, se divertem com as pessoas, e são extraordinariamente habilidosos no lidar com as mesmas. São pessoas agradáveis e sentem-se à vontade com seus colegas de trabalho, e as outras pessoas apreciam sua presença. Sua “persona” pública tende a ser bem desenvolvida, assim como sua capacidade para o espontâneo e o dramático. São caracteristicamente otimistas em suas concepções, e se surpreendem quando as pessoas ou eventos não acabam sendo como antecipados. Frequentemente a sua confiança na bondade inata da vida e da natureza humana é uma profecia que se auto-concretiza.

Defensores de Causas podem escolher uma notável gama de de carreiras e obtêm sucesso em diversas áreas. Como trabalhadores, eles são calorosamente entusiasmados, de alto espírito, imaginativos, e podem fazer praticamente qualquer coisa que atraia seu interesse. Eles possuem um forte sentido do possível, e podem resolver muitos problemas, especialmente os que envolvem o lidar com as pessoas. Eles têm prazer no processo de criação de alguma coisa, de uma idéia ou de um projeto, mas não se interessam tanto pela parte mais monótona do processo, que envolve dar continuidade a estas coisas. Uma vez que pessoas ou projetos se tornem uma rotina, ENFPs provavelmente perderão o interesse — o que pode ser é sempre mais fascinante do que aquilo que é. Defensores de Causas são muito habilidosos em reunir pessoas, e são bons apresentadores de reuniões e conferências, embora não sejam tão talentosos em providenciar os detalhes logísticos e operacionais destes eventos. Eles são bons em inventar novas maneiras de se fazer as coisas, e seus projetos tendem a tornarem-se rapidamente personalizados à causa em mãos. São pessoas imaginativas, mas que podem ter dificuldade de levar adiante idéias e projetos iniciados por outras pessoas. Se é para eles gastarem energia e interesse num projeto, eles precisam torná-lo “deles”.

Trabalho que requer contato face-a-face é essencial para os Defensores de Causas. São excelentes professores, ministros religiosos (padres/pastores/etc), e em geral são atraídos pelas artes comunicativas, constituindo talentosos jornalistas, oradores, romancistas, roteiristas, e dramaturgos. Em ambientes institucionais eles podem ser perturbadores do status quo, contestando os procedimentos e as políticas obsoletas. Às vezes eles se tornam impacientes com seus superiores; e ocasionalmente eles defenderão o lado dos difamadores da organização onde trabalham, os quais encontram nos ENFPs um ouvido solidário e uma pessoa resgatadora por natureza. Na escolha profissional, ENFPs rapidamente tornam-se inquietos se a escolha envolve detalhamentos meticulosos e um acompanhamento por extensos períodos. Variedade nas operações e interações do dia-a-dia encaixa-se perfeitamente em seus talentos, pois necessitam de um bocado de liberdade para que possam exercer sua criatividade.

Em relacionamentos, ENFPs tendem a ser atraentes, gentis, solidários, porém não-conformistas. Já que frequentemente buscam novas maneiras de ventar suas inspirações, seus companheiros/as podem esperar surpresas. Eles podem oscilar entre a extravagância e a frugalidade, e suas casas podem conter luxuosidades caras, ao mesmo tempo que necessidades básicas possam estar faltando. Eles são enormemente desinteressados em coisas como manutenção doméstica, poupança, seguro de vida, e até mesmo em dinheiro na mão.

Como pais/mães, Defensores de Causas são pessoas dedicadas, embora um tanto imprevisíveis no lidar com seus filhos, oscilando entre o papel do “amigo em necessidade” e de uma dura figura autoritária. Embora verbalizem opiniões fortes sobre disciplina, eles podem não estar dispostos a fazer valer seus pronunciamentos dramáticos, temendo comprometer a relação que têm com seus filhos, e assim deixando o papel de lidar com a situação para o/a seu companheiro/a. ENFPs podem ser pais/mães criativos/as, fornecendo a seus filhos todo o tipo de experiências intrigantes. Por outro lado, ENFPs têm pouca paciência com crianças queixosas ou exigentes, e podem ser bastante intolerantes com este tipo de comportamento.

Gentem, enquanto eu lia isso tudo, fui postando no twitter. Exatamente tudo o que está escrito acima encaixa em mim! Eu sou exatamente como esse texto diz. Fiquei boba!

Eu gosto muito desses testes de personalidades e livros que abordem esse tema. Porque acho que a gente sempre pode melhorar os nossos pontos fracos e investir nos nossos pontos fortes! Sempre vale a pena se conhecer melhor.

Quem quiser fazer o teste é só clicar aqui.

E descobri que a Annie é minha irmã gêmea!

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Só dando um oi

Oi!

Tô passando aqui rapidinho só pra dizer que estou adorando os comentários no vídeo.

A Mari foi passar o fim de semana na casa dos avós, isso significa que eu e Cris temos um final de semana de folga, começando por hoje, ÊÊÊÊÊÊÊÊÊ.

Estarei sumida sendo feliz, ok?

Volto na segunda-feira! Bom final de semana para vocês e juízo!!! 🙂

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Agitação

Olá pessoal!

Eu ando numa agitação total por aqui.

O fim-de-semana foi super corrido, nem deu tempo para descansar, acho que preciso de um final de semana para descansar do final de semana, hehehehehe.

No sábado ficamos eu e Cris arrumando alguns detalhes aqui em casa, sabe essas coisas de pendurar prateleira, colocar cortinas e etc. Então, quando vimos o sábado já tinha acabado, e pedimos uma pizza para encerrar o dia.

Domingo, almoçamos na casa da nossa nova vizinha (a nossa nova vizinha é a Tia Cleuza, eu tinha comentado aqui que nas chuvas que aterrorizaram Niterói e São Gonçalo, a casa dela foi abalada e está condenada, e foi ela quem alugou a casa aqui). Ela fez uma feijoada deliciosa. Curtimos o domingo assim com comida boa, conversas boas e muita risada.

De noite ainda fizemos fondue de chocolate, hum eu amo fondue.

O ruim disso tudo são as calorias, e dieta zero. Ai meu Deus, onde vou parar desse jeito?

Hoje, o tempo aqui ficou horrível o dia todo, aquela chuvinha fina e nem sinal de sol. (Ju, se você estiver lendo, hoje eu senti frio, tá?) E nem mandei a Mari para escola, quando o tempo muda assim, sei que qualquer bobeira que a gente der a bronquite ataca. Então, melhor prevenir que remediar, né? Por isso, nem apareci aqui mais cedo, porque me dividi entre a empresa e a Mari.

Mas, quero falar para vocês ficarem atentas, porque amanhã vou lançar uma promoção aqui no blog por dois motivos. 1° o blog em junho completa um ano e 2° eu preciso de um nome para o livro e quero dicas. Portanto, quem ainda não leu o livro, trate de correr e ler para poder participar da promoção.

Beijos e até amanhã!

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É bom mudar

Estou terminando de arrumar as coisas aqui em casa, organizando tudo, jogando o que não presta fora, doando o que ainda está bom, mas que eu não preciso mais e colocando tudo em seu devido lugar.

E me vem certas coisas na cabeça, então resolvi sentar um pouquinho e escrever, antes que eu me esqueça (enho essa peça mania, penso em um monte de coisas legais para escrever, não anoto e some na minha mente, que como diria o Cris, trabalha em uma frequência diferente, nem pergunte o que ele quer dizer com isso, hahahaha)

Eu sempre digo que estou em constante mudança, tem gente “que é assim, vive assim e morre assim”, que tolice! Mudar é tão bom. Às vezes temos uma visão equivocada de certas coisas, e quando abrimos espaço para enxergar o outro lado, vemos o quanto estavamos errados, e se sabemos disso porque não vamos abrir mão e admitir o erro e mudar a opinião? Assim como mudamos de casa, podemos mudar os pensamentos, a forma de agir, aprender coisas novas, novos sentimentos, como compaixão, tolerância, paciência, e amor sempre o amor, o maior de todos os sentimentos.

Em qualquer lugar, não me lembro agora, eu li, ou ouvi, que seja, que quando a gente doa, a gente abre espaço para entrar coisas novas. Eu nunca fui apegada a nada material, meus pais não me ensinaram esse apego, então sempre doei tudo, é claro que não vou doar o que está ruim, mas sempre tem coisas que a gente não usa, e que outra pessoa vai fazer melhor proveito. Então, vai tudo embora, sem nem pestanejar. E pensando nessa teoria, vi que isso vale para os sentimentos, quando a gente se doa, e libera os sentimentos que servem de dentro da gente, entram mais sentimentos novos, que nos fazem bem.

Limpeza, jogar o que não presta fora. Já perceberam como acumulamos coisas com o passar do tempo, eu tenho quase cinco anos de casada, e tem tanta tranqueira, mais tanta tranqueira, que parece que faz uns vinte anos que juntamos coisas. Está indo tudo para o lixo. E assim, também devemos fazer com os sentimentos, para que guardar anos de mágoa no coração? Por que não perdoar? Eu me esqueço fácil e rápido das coisas, rancor é algo que não faz parte de mim. Mas, existem tantas pessoas que ficam anos sem se falar por coisas tão pequenas. Não é melhor esquecer?

Mude, organize, doe e limpe, grandes coisas acontecerão!

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The good wife

The Good Wife conta a história de Alicia Florrick (Julianna Margulies), esposa de um importante político, Peter Florrick (Chris Noth), que se vê obrigada a tomar as rédeas de sua própria vida quando um escândalo sexual e político acaba levando seu marido à prisão.

Deixando de lado o orgulho, ela retorna ao seu antigo trabalho como advogada de defesa, em sociedade com Will Gardner (Josh Charles), um amigo dos tempos da faculdade. Mas essa nova fase de sua vida não será nada fácil: ela sofrerá com as intrigas e concorrência desleal de Cary Agos (Matt Czuchry) e Diane Lockhart (Christine Baranski). Além disso, terá que enfrentar o preconceito de ser a esposa do ex-procurador corrupto. Obstáculos difíceis que Alicia deverá enfrentar para cuidar dos seus dois filhos e, principalmente, do seu destino.

Eu sou apaixonada por séries, e no momento a série que não perco por nada é “The good wife”. É uma série que trata de diversos assuntos, sendo o roteiro principal uma mulher que foi exposta depois de escandâlos envolvendo seu marido. Alícia, tem que recomeçar, retomar a sua carreira e redéas da sua vida, cuidando dos seus filhos e ainda ajudando o seu marido.

Quando tento me colocar no lugar de Alícia, e primeira coisa que penso é que se meu marido fizesse o que Peter fez com ela, me divorciaria no ato. Mas, depois que você começa a acompanhar a história, você pensa nos filhos e em tudo o que está envolvido, e nas suas convicções de que um casamento é para toda vida, não seria tão fácil como parece, sem esquecer o amor, porque apesar de tudo Alícia ama Peter.

Alícia continua casada com Peter, mas ainda não o perdoou, e nem sabemos se ela perdoará. Quando ele tenta pegar em sua mão, ela reage com repulsa, e qual mulher não reagiria assim, ao descobrir que seu marido teve caso com outras mulheres em plena rede nacional, com imagens intímas da sua traição? E você que dedicou a sua vida a esse homem, o que você representa para ele? Tantas perguntas sem respostas plausíveis devem pipocar na mente, numa hora como essa.

A série ainda consegue ir em outros pontos, por meio dos casos que Alícia tem que defender como advogada. Os diálogos são fascinantes. E todo aquele ambiente, como juízes, advogados, promotores e júri, deixam a série ainda mais fabulosa.

Continuo acompanhando a série, curiosa pelo que está por vir. E para saber se Peter é mesmo culpado, ou se foi usado por outras pessoas.

O destaque também vai para Julianna Margulies, que está dando um show de interpretação na pele da Alícia.

Ah, The good wife é trasmitido pelo Universal Chanel (canal 43 da sky), toda segunda às 22 horas.

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Educação

Eu sou uma paulistana morando no Rio de Janeiro a cinco anos.

Nesse período sempre observo as diferenças entre um e outro lugar. Eu amo São Paulo, é a cidade que acontece de um tudo, é lá que estão muitos dos meus amigos, e boa parte da minha família. Mas, o que mais amo em São Paulo é a educação das pessoas.

No Rio, eu amo o lazer, a beleza da cidade, aqui não ficamos escravos do trabalho como em São Paulo, e não há dúvidas que o carioca sabe “curtir” a vida. Mas, o que me entristece é a falta de educação.

Antes, que alguém me atire pedras, deixa-me explicar uma coisa: toda regra tem excessão. Em São Paulo existem mal-educados, e no Rio existem pessoas bem educadas. O que estou contando aqui são minhas experiências. Então, não se sintam ofendidos. E meu marido é carioca e minha filha também, ok?

Em São Paulo nunca entrei em uma loja, ou em um restaurante (até mesmo fast-foods) e fui mal atendida. A educação de quem está atendendo é sempre excepcional. Talvez os paulistanos nem saibam disso, porque é costume. Você sempre recebe um “bom dia, boa tarde ou boa noite. Posso ajudá-la(o)?” Sempre é tratado com respeito. Lá se leva a risca aquela conversa de “O cliente sempre tem razão”. E se você não agir assim, perde o cliente para o concorrente com toda certeza. Então, talvez o bom atendimento deva-se ao fato de não perder para a concorrência. Mas, diga-me se não é bom ser bem atendido, afinal você está pagando.

Aqui no Rio, na maioria das vezes é o oposto. Dificilmente você recebe um bom dia, e quando você cumprimenta, recebe um balanço de cabeça, e as vezes nem isso. Se a pessoa que está te atendendo precisar bater boca com você, pode ter certeza que ela vai fazer. Afinal, carioca não leva desaforo para casa. E olha que eu nem sou uma cliente tão exigente, só quero um pouquinho mais de educação. Eu poderia contar várias histórias que já aconteceram comigo, mas o post iria ficar enorme.

Minha filha tem dois anos e meio, aqui todos ficam impressionados com a educação dela. Qualquer coisa que você der na mão dela, será recebido com um “obrigada”, qualquer coisa que ela pedir para você, será seguido de um “por favor”. Se ela precisar passar e você estiver na frente ela vai te pedir “licença”. Em São Paulo, isso é tão comum, que ninguém acha impressionante, afinal isso é o mínimo de educação que se espera. Aqui, todos ficam boquiabertos com essas pequeninas demonstrações de educação de uma criança de dois anos e meio.

No final das contas eu amo esses dois lugares do mundo. Mas, será que custa ao carioca ser mais educado?

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Na minha adolescência…

…eu era fanzoca do Maurício Manieri.

Eu conheci o Maurício em um show no Sesc Interlagos. Eu morava do ladinho desse sesc, tinha carteirinha e batia ponto por lá. E antigamente, lá ocorriam os shows de um programa chamado Bem Brasil, da TV Cultura. Os shows eram aos domingos, gravação ao vivo, no começo era às onze da manhã, e depois passaram para as duas da tarde.

E em um desses domingos, ía ter o show do Jota Quest, e eu e minhas amigas, claro que fomos ver o Jota, que já fazia sucesso, mas ainda não era tão estrondoso. E imagina quem fez a abertura do show do Jota? Ele mesmo, o Maurício Manieri, foi no dia 29/11/1998. E naquele domingo me apaixonei por ele. Não era paixão de “ah, eu faço tudo por ele”. Era paixão, de ouvir todas as músicas, saber de cor cada uma delas, acompanhar a carreira dele.

No sesc, atrás do palco (da foto) tinha o camarim, e o lugar onde os artistas saíam para chegar ao carro.

Lembro que corremos para lá para falar com ele, que foi muito simpático. Ele estava junto com o Marcelo, seu irmão, eles trocaram umas palavras com a gente, e o Maurício falou que só ganhava beijo quem fosse palmeirense, e eu era a única, hahaha. Não demorou muito e sua música estreio numa novela da Globo – Andando nas nuvens – a música era “Minha menina”. E ele estorou na mídia, aparecendo em muitos programas de televisão, fazendo muitos shows, tocando em todas as rádios e etc. E eu comprava todas as revistas “capricho” da vida, para acompanhá-lo.

A outra música que tocou demais foi “Meu bem querer”. E eu tinha um namoradinho, que vivíamos indo e vindo, porque ele queria “aquilo” e eu não, porque eu era a Sandy e ía casar virgem (oi?). E ele vivia cantando essa música para mim, percebam as segundas intenções na letra:

Uh, uh, uh, baby
Eu ontem tive um sonho
Sonhava que você
Beijava a minha boca, era tão bom
Ia deslizando no meu corpo
E me deixando louco
Pena que isso tudo era só sonho
O quê que eu faço se é você que eu venero
Ainda te amo, meu amor, ainda te quero
Sem você não vivo nem um segundo
Sem teu amor fico perdido no mundo
Como era bom, amor, te ver sorrindo
Ah, ah, que lindo, que lindo
E ter você, paixão pra vida inteira
Te carinhar, minha linda sereia
Vem me dar seu amor
Vem que eu quero você
Meu bem querer (2x)
Uh, uh, uh, baby
Não é mais sonho nada
Em plena madrugada
Você vem surgindo toda nua
Linda, cabelo contra o vento
Tornando o meu momento
Cheio de beleza e fantasia
O quê que eu faço se é você que eu venero
Ainda te amo, meu amor, ainda te quero
Sem você não vivo nem um segundo
Sem teu amor fico perdido no mundo
Como era bom, amor, te ver sorrindo
Ah, ah, que lindo, que lindo
E ter você, paixão pra vida inteira
Te carinhar, minha linda sereia
Vem me dar seu amor
Vem que eu quero você
Meu bem querer (3x)
Baby, o sonho acabou
Ainda amo você
Meu bem querer

Teve um aniversário meu, que ganhei três CD´s do Maurício, porque todo mundo sabia que eu gostava dele. É claro que com o tempo, aquela fissura de adolescente acabou. Mas, continuei curtindo o som dele, e acompanhando de longe a sua carreira. Até que 2004, o Marcelo (irmão do Maurício) veio a falecer, deixando muitas marcas na vida do Maurício. A sua tristeza era evidente em qualquer aparição pública. E ele meio que sumiu da mídia.

Estou contando tudo isso, porque no domingo estava curiosa para saber quem eram os novos integrantes da fazenda 2. E quando começaram a aparecer os participantes, estava eu e meu marido assistindo. E quando apareceram as fotos de infância do Maurício, mesmo antes dele aparecer, eu falei é o Maurício, meu marido não acreditou até que apareceu a foto dele com a camisa do Verdão, e outra dele com o irmão. E um vídeo da esposa, dizendo que está gravidinha do primeiro filho dele.

E eu fiquei felizona ao ver a carinha dele na telinha, super feliz. E mais feliz em saber que ele será papai. É claro que o marido ficou com ciúmes, dizendo que vai me proibir de assistir a Fazenda, hehehe. Mas, nem preciso dizer que estou torcendo por ele, né? Mas, só porque ele é palmeirense, tá legal Cris? hehehe

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Seriado – House

Eu sou fã de séries. E tento acompanhar na medida do possível, porque quem tem filho pequeno sabe como é difícil sentar calmamente em frente a TV, ainda bem que tenho uma time machine que pausa e grava, assim não perco nada do que gostohouse6
Uma série que amo e fico ligadinha é House. O Hugh Laurie dá um show na pele do nosso médico ranzinza preferido. Ontem, assisti na Universal o primeiro episódio da sexta temporada, denominado “Derrotado”. E como foi difícil ver o nosso Greg House naquele hospital psiquiátrico, tentando mil maneiras para sair de lá, totalmente fracassado. A face do Wilson ao deixá-lo no hospital, e depois ao telefone negando ajuda ao House, passou exatamente o que é ser um verdadeiro amigo. Foi impossível não se emocionar em várias cenas.
Agora estou super curiosa para saber como será esse novo House, nesse sexto ano.

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Mulheres Possíveis

Recebi um e-mail com esse texto que eu ainda não tinha lido. E achei simplesmente maravilhoso, e diz exatamente tudo o que faço e busco fazer, espero que gostem.

MULHERES POSSÍVEIS.. Por Martha Medeiros

Texto na Revista do Jornal O Globo

“Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes.
Sou a Miss Imperfeita, muito prazer.
Uma imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado três vezes por semana, decido o cardápio das refeições, levo os filhos no colégio e busco, almoço com eles, estudo com eles, telefono para minha mãe todas as noites, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e-mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos, participo de eventos e reuniões ligados à minha profissão e ainda faço escova toda semana – e as unhas!
E, entre uma coisa e outra, leio livros.
Portanto, sou ocupada, mas não uma workaholic.
Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.
Primeiro: a dizer NÃO.
Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO.
Culpa por nada, aliás.
Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero.
Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.
Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros.
Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho.
Você é, humildemente, uma mulher.
E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante.
Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável.
É ter tempo.
Tempo para fazer nada.
Tempo para fazer tudo.
Tempo para dançar sozinha na sala.
Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.
Tempo para sumir dois dias com seu amor.
Três dias.
Cinco dias!
Tempo para uma massagem.
Tempo para ver a novela.
Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.
Tempo para fazer um trabalho voluntário.
Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.
Tempo para conhecer outras pessoas.
Voltar a estudar.
Para engravidar.
Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.
Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente
organizada e profissional sem deixar de existir.
Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.
Existir, a que será que se destina?
Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.
A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada.
Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem.
Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.
Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!
Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.
Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir.
Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.
Desacelerar tem um custo.
Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.
Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores.
E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante.”

Martha Medeiros – Jornalista e escritora

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